A arquitetura MACH reforça a experiência digital das empresas no e-commerce, permitindo a inovação de forma contínua sem comprometer a integridade do sistema.
Com isso, o atendimento ao cliente é mais satisfatório e sempre com chances de melhorias. O conceito faz parte do pensamento de que se adaptar e se manter evoluindo é o que torna uma empresa competitiva em seu mercado.
Na prática do comércio eletrônico, o que se vê é a substituição da abordagem monolítica para a arquitetura MACH. Esse movimento ganhou mais ênfase no período pós-pandemia.
Neste conteúdo, você vai entender tudo sobre:
- O que é arquitetura MACH
- A composição da arquitetura MACH
- Os desafios da arquitetura MACH
- Os benefícios da arquitetura MACH
- 5 passos para melhorar a experiência do cliente com a MACH
Ao trabalhar com a arquitetura MACH no e-commerce, a sua empresa terá mais flexibilidade para fazer mudanças e adaptar os processos conforme a demanda. Assim como incluir ou substituir ferramentas e implantar apps que melhoram a experiência do usuário. Continue lendo e descubra como atingir esses benefícios.
O que é arquitetura MACH
MACH é a sigla para Microservices, API-first, Cloud-native e Headless.
A criação é da Commercetools no ano de 2018, que fez uma plataforma na nuvem baseada nesse conceito. Ela fundou a MACH Alliance para ajudar outras empresas e implementou essa arquitetura no ano de 2020.
O principal objetivo era permitir que os desenvolvedores pudessem se adaptar a uma arquitetura que fosse mais aberta e com foco nas tendências do mercado. O resultado tornou possível as mudanças nas plataformas de forma mais rápida.
Isso acontece porque a tecnologia MACH fornece princípios complementares na implantação, dimensionamento e substituição de componentes conforme os requisitos dinâmicos de cada negócio.
Saiba quais empresas usam a arquitetura MACH
Atualmente, existem dois exemplos de empresas que fazem o uso dessa arquitetura moderna na área de TI (Tecnologia da Informação).
Amazon
A Amazon é um dos e-commerces mais conhecidos no mundo e faz o uso dessa arquitetura desde 2006. Hoje, tem milhares de microsserviços que são componentes para centenas de interfaces de usuários.
Dessa forma, se tornou líder no comércio headless. Um dos principais produtos é o Amazon Echo IoT.
Outra informação interessante é que a empresa aproveita muito o front-end e o back-end desacoplados. Logo, são implantados códigos a cada 11,7 segundos sem que exista a interrupção de seus serviços.
Uber
Outro exemplo de arquitetura MACH é a Uber, que teve resultados incríveis assim que fez a troca pela sua arquitetura monolítica. Aliás, foi nesse momento que se tornou a maior empresa de compartilhamento de viagens no mundo.
O uso da metodologia permitiu melhorias contínuas atendendo aos anseios dos clientes.
A composição da arquitetura MACH
Confira o que significa cada uma das siglas de MACH.
Microservices
Os microsserviços são componentes que podem ser construídos por essa arquitetura. Cada um deles opera por conta própria e interage com os outros através de interfaces API. Por isso, permite a implantação, alteração e melhoramento de softwares separadamente.
API-first
Nessa metodologia, as interfaces API simplificam o desenvolvimento de software. E isso reduz o esforço e o tempo de trabalho dos profissionais. As interfaces permitem que diferentes componentes interajam entre si e com outros serviços/produtos de forma rápida e fácil.
Cloud-native
A ideia do cloud-native é permitir o melhor aproveitamento das nuvens públicas, privadas e híbridas. Assim, soluções podem ser desenvolvidas em ambientes dinâmicos e com dimensionamentos de recursos de computação mais precisos.
Headless
Nesse método, as empresas não vão possuir um sistema front-end padrão que defina como o conteúdo será apresentado aos usuários finais. Por isso, poderão usar APIs para enviar mensagens e materiais para o público-alvo de qualquer canal de comunicação.
Os desafios da arquitetura MACH
A arquitetura MACH pode reduzir o time-to-market. No entanto, possui muitos microsserviços. Isso indica que os desenvolvedores terão que integrar todos os componentes através dos APIs.
Consequentemente, o primeiro desafio é encontrar soluções para que o tempo de desenvolvimento delas não se torne um entrave.
Para essa situação, uma boa ideia é estimar escalas de trabalho antes mesmo do início dos testes. Além de ter requisitos escritos de cada negócio.
O segundo desafio é vencer o estresse que pode ser causado por conta do suporte constante de microsserviços. Afinal, o ambiente será composto por dezenas de componentes.
Somente uma infraestrutura orquestrada em operações multifuncionais terá sucesso com isso.
O último desafio da arquitetura MACH é com relação à implementação do headless. A solução foca em produtos sem interface, o que indica que a construção terá que acontecer por conta própria.
O que fazer? Delegar a tarefa ou integrar interfaces de terceiros podem ser soluções.
Os benefícios da arquitetura MACH
A arquitetura MACH ajuda as empresas a responderem mais rapidamente às mudanças de comportamento do consumidor. Ou seja, permite aumentar os serviços e expandir as funções através dos microsserviços em várias linguagens de programação.
Confira os detalhes de outros benefícios da MACH.
A melhor experiência do usuário
Se há uma metodologia que permite mudar constantemente a arquitetura, isso torna possível melhorar muito o atendimento ao cliente. O que traz aumento no número de conversões e negócios. Assim, os leads poderão ser mais facilmente e rapidamente convertidos em clientes.
A redução de custos com TI
As empresas que introduziram a arquitetura MACH vão sair na frente também na redução financeira na área de TI. Porque há o aumento de produtividade da equipe e a confiabilidade em todo o sistema, reduzindo custos operacionais.
O aumento da segurança
Um sistema monolítico, que não aplica a arquitetura MACH, é mais suscetível a falhas de segurança porque qualquer alteração de componentes pode violar as regras do sistema. Com a MACH, os problemas ficam localizados em uma única região, a partir dos microsserviços.
5 passos para melhorar a experiência do cliente com a MACH
Independente se você está observando o poder transformador dessa tendência tecnológica ou se está apenas começando a sua jornada no e-commerce, leve em conta que esses passos servirão como fonte para tirar o máximo de proveito da arquitetura MACH.
1 – As metas
A arquitetura headless exige que se tenha uma meta realista. Esse entendimento claro vai permitir a construção de uma solução que atenda às necessidades da sua empresa. O resultado pode ser um atendimento ao cliente mais rápido ou processos mais fluidos, por exemplo.
Antes mesmo de começar, você pode ter identificado um possível ajuste para melhorar a experiência do usuário. Ou pode até ser que o seu foco seja o de transformar totalmente o seu negócio, a partir da organização. O importante é criar metas realistas.
2 – A mudança
Um segundo passo importante é o de tomar a decisão da mudança, o que vai exigir coragem. Afinal, estamos falando sobre uma metodologia nova. Ela pode ser a solução perfeita para o seu negócio, se for implantada em harmonia com a sua organização.
Uma mudança dessa magnitude envolve o conhecimento sobre todas as informações referentes à nova tecnologia. A solução moderna reúne todos os princípios técnicos em um único lugar. Ao mesmo tempo, isso não quer dizer que vai ser a melhor opção para todos os negócios.
3 – O foco
Mais um passo é o foco. A transição da arquitetura monolítica para a MACH vai exigir engajamento de todos os envolvidos, especialmente os que estão ligados à área de tecnologia. O ideal é ter uma equipe de desenvolvedores que se comunique bem com a área comercial.
4 – A estrutura
Na prática, a ideia é quebrar a arquitetura atual em pedaços menores. Só que é preciso fazer a reflexão para saber de que modo isso vai atuar nos domínios organizacionais. A implementação técnica pode afetar a solução original.
O fato é que quanto mais pontos de integração existem, mais complexo será o trabalho. E se a arquitetura usada for antiga demais, então, mais tempo de dedicação para a troca será necessário.
O que indica que ter clareza sobre o MACH é fundamental para as melhorias.
5 – O protótipo
O último dos passos tem a ver com iniciar o seu projeto de implementação. A partir de protótipos será possível chegar a insights rapidamente e tomar decisões no futuro. Uma boa ideia é permitir que os próprios usuários testem as mudanças.
Porque eles poderão indicar o que está dando certo e o que não está legal. Isso ajuda a adaptar os objetivos e tomar melhores decisões focadas na experiência do cliente, que é o melhor resultado possível para todo e-commerce.
Na dúvida, consulte um especialista!
A mudança de monólito para MACH exige direcionamentos que devem ser orientados por uma equipe de especialistas. A AVANTI é uma empresa de tecnologia totalmente focada no e-commerce que pode auxiliar você e a sua empresa nessa transformação. Entre em contato para saber mais.
